segunda-feira, 9 de novembro de 2009

" A leitura é o alimento das almas "
Autor (São Basílio)


O gosto pela literatura, já vem da infância. Nasce quando à criança é oferecida a uma convivência rica com o mundo dos livros: Dia 18 de abril é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil. Mas não há um ato designatico, pois a leitura é todo dia (cotidiano).
Alguns escritores mais representativos da Literatura infantil, podemos destacar: Monteiro Lobato (criador do Sítio do Pica Pau Amarelo e personagens), Maurício de Souza (Turma da Mônica), Ziraldo (Menino Maluquinho) e dentre outros personagens televisíveis (da TV) os super heróis que através das histórias, interagem com a criança ao universo mágico da leitura.
É preciso despertar nas crianças e jovens o prazer do conhecimento e a conciência de que o livro é a base, o principal caminho para enfrentar os desafios da era tecnológica.
"Antes de computador é preciso dar livros aos filhos" Bill Gates.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

As Borboletas



As Borboletas
Vinícius de Moraes

Brancas

Azuis

Amarelas

E pretas

Brincam

Na luz

As belas

Borboletas


Borboletas brancas

São alegres e francas.


Borboletas azuis

Gostam muito de luz.


As amarelinhas

São tão bonitinhas!


E as pretas, então . . .

Oh, que escuridão!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Indicações

A importância da leitura também indica filmes.
Vale a pena conferir!

* O leitor
* Irmãos Griim
* O labirinto do fauno
* A língua das Mariposas
* Coração de Tinta - O livro mágico .

Comente a charge abaixo:

domingo, 4 de outubro de 2009

O VESTIDO AZUL





Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado, e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.

O professor ficou penalizado com a situação da menina. "Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?"
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu comprar-lhe um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele lindo traje, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquela roupa nova, fosse tão suja para a escola.

Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos e cortar suas unhas. Quando acabou a semana, o pai falou:
- Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.

Logo, a casa destacava-se na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.

Os vizinhos ficaram envergonhados por morarem em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade. Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.

Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania. E tudo começou com um vestido azul.

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, fez a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo com que outras pessoas motivassem-se por melhorias.

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar que vive? Ou por acaso somos daqueles que somente apontam os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?

Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada. É complicado mudar o mundo, mas é possível plantar uma rosa azul.

Olimpíadas 2016

Brasil quer ser potência olímpica

Lula anuncia próxima ‘meta’ em busca de muitas medalhas

Ter o Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016 é apenas um dos passos que o Brasil pretende dar no esporte. A ambição - e o desafio -, a partir da vitória sobre metrópoles do calibre de Madri, Tóquio e Chicago, é transformar o país em potência olímpica. O primeiro ato desse objetivo já foi definido: o Ministério do Esporte e o futuro comitê organizador dos jogos convocarão nos próximos dias presidentes de todas as federações desportivas de modalidades olímpicas para exigir um plano de metas visando à conquista de medalhas. O objetivo é investir na formação de novos atletas, que tornarão "o país competitivo" no Rio. No horizonte de dez anos, o plano é transformar o Brasil em "potência olímpica".

Essas ambições foram reveladas ontem, em Copenhague, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ministro dos Esportes, Orlando Silva, e pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. Coube a Lula usar a expressão "metas" para designar a ambição olímpica dos dirigentes. "O que o Brasil quer nessas Olimpíadas enquanto país competitivo?", questionou, introduzindo o tema e reiterando a responsabilidade do Estado em motivar os atletas. "Nós vamos ter de fazer uma reunião com os presidentes de federações de todos os esportes e exigir que eles apresentem um programa de metas. Onde queremos chegar no boxe, no basquete, nos Jogos Olímpicos?", indagou o presidente Lula.

Inspirado pelo planejamento da candidatura Rio-2016, Lula afirmou que começará em seu governo a montar uma estratégia de apoio ao esporte olímpico - tarefa que terá de ser concluída por seus sucessores.

O Cavalinho e a Borboleta


Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás.

Eram elas, um cavalinho e uma borboleta. Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo.

A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem. Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza.

Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada.

A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta, gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.

Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso.

Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.

Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.

Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil.

Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.

Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto.

E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.

Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela.

Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou.

Cansado se deitou embaixo de uma árvore. Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.

- Eu sou o cavalinho do cabresto e estou à procura de uma borboleta que sumiu.

- Ah, é você então o famoso cavalinho ?

- Famoso, eu ?

- É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você.

Mas afinal, qual borboleta que você está procurando ?

- É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.

- Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando. Não ficou sabendo ? Ela morreu e já faz muito tempo.

- Morreu ? Como foi isso ?

- Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você, e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.

Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.

Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.

Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.

- Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo.

Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho, que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.

- E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias ?

- Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:

"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver.

Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais para ele vir até aqui."

Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.

Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo quem o colocou no seu dorso.


Terminada essa história pare para pensar, quantas vezes em sua vida e no dia-a-dia você tem sido o "Cavalo" e quantas tem sido a "Borboleta".

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Sherazade e As Mil e Uma Noites





Leia as mil e uma noites e prepare o coração: a viagem que ele te leva, é: às alturas num meio de transporte nada comum -- o tapete mágico! E olha que isso é só o começo. Durante as mil e uma noites, diante dos contos da bela Sherazade, aprendemos, ouvimos, e conhecemos rainhas e sultões, gênios e monstros, lutas e intrigas, tudo em clima de muita magia, beleza e mistério! Ainda vamos encontrar velhos amigos, como Aladim, Ali-babá e até os quarenta ladrões! Ficou curioso? Então é hora de conhecer As mil e uma noites, livro que reúne as histórias mais deslumbrantes do mundo árabe.


A HISTÓRIA DE MIL E UMA NOITES:

Há muitos séculos atrás no antigo Oriente, Sherazade, uma jovem de beleza e inteligência extraordinárias enfrentaria o poder do grande Sultão Shariman e conquistaria seu coração. Ela criaria uma das mais belas histórias de amor: No início de nossa história, Shariman é o poderoso Sultão que reinava absoluto no Oriente. Possuía um belo palácio em Bagdá e seu irmão chamado Shazaman dominava a China. Um dia, Shazaman enviou um mensageiro a Bagdá convidando Shariman para uma visita. Shariman que gostava de viajar e estava com saudade do irmão, prontamente aceitou. Estava ele no meio do caminho, quando lembrou-se que deixara no palácio o presente que daria ao seu irmão. Retornou inesperadamente ao palácio e pode ver um dos súditos entrando no quarto de sua esposa. Enfurecido, Shariman apanhou a espada, e rasgando o véu que guardava a entrada do quarto dela surpreendeu os dois abraçados. Ordenou aos guardas que levassem o traidor para prisão e matou a rainha de Bagdá. Sha Shariman decidiu que não confiaria mais em nenhuma mulher. Para evitar traições, ele se casaria com uma jovem a cada noite. No dia seguinte, ao nascer do sol, ele ordenava que a matasse. Shariman encarregava o nobre Mustafá, seu Vizir, de escolher suas esposas. Várias jovens foram levadas, as famílias não podiam negar nada ao Sultão. Muitas porém fugiam, para escapar do cruel destino. Chegou um dia que Mustafá não encontrou donzela para casar com o Sultão e voltou preocupado para casa. O Vizir tinha duas lindas filhas: Sherazade e Denizade. Sherazade era mais velha, além de bela, era instruída nas artes e nas ciências. Havia ali muitos livros e todas as tardes visitava a praça dos contadores de histórias: um lugar onde existiam várias tendas para os sábios contarem suas aventuras e descobertas. Vendo seu pai infeliz perguntou o motivo de tanta tristeza. Quando o Vizir contou-lhe Sherazade disse:- Pai, leve-me ao Sultão; serei sua esposa e terminarei com essa tragédia. No dia seguinte Sherazade e seu pai foram ao encontro de Shariman. O sultão ficou admirado de sua beleza e casou-se com ela. Quando chegou o momento esperado Sherazade olhou para o Sultão e falou:- Deixe-me alegrar seu coração. Meu Senhor! Permite que lhe conte uma história? Curioso, Shariman aceitou. Sherazade com sua voz melodiosa começou a contar histórias de aventuras de reis, de viagens fantásticas de heróis e de mistérios. Contava uma história após a outra, deixando o Sultão maravilhado. Sem que Shariman percebesse, as horas passaram e o sol nasceu. Sherazade interrompeu uma história na melhor parte e disse:- Já é de manhã, meu senhor! O rei interessado na história, deixou Sherazade no palácio para mais uma noite. E assim Sherazade fez o mesmo naquela noite, contou-lhe mais histórias e deixou a última por terminar. Sempre alegre, ora contava um drama, ora contava uma aventura, às vezes um enigma, em outras uma história real. Procurava sempre a tenda dos contadores em busca de histórias para nunca repetir nenhuma. Todas as noites Sherazade tinha uma história nova para contar ao Sultão. Ela agiu dessa maneira por mil e uma noites seguidas. A jovem teve tanta dedicação e foi tão carinhosa, que acabou conquistando o coração do Sultão. Na milésima Segunda noite Shariman declarou:- Não saberia viver sem suas histórias e seu amor, Sherazade, Shrerazade sorriu e abraçou seu esposo. Sherazade E Shariman foram felizes por muitos e muitos anos.



Você deve estar pensando que Sherazade tinha um baita repertório de histórias para contar, né? Bem, por mais fértil que fosse sua imaginação, seria impossível inventar tanta coisa ou ler tantos livros! Na verdade, a forma como Sherazade aprendeu todos esses contos explica também outro mistério da obra: ela não tem autor! Parece estranho, mas a explicação é simples: as histórias de As mil e uma noites eram contadas de uma pessoa para outra, estavam na boca do povo! Ninguém sabe quem as inventou; fazem parte da tradição oral do povo árabe, com seus contadores de histórias que reuniam multidões nas ruas e mercados. Não se sabe ao certo quando os contos foram passados para o papel. A primeira versão do livro, Mil contos, surgiu na Pérsia (atual Irã, onde se passa a história de Sherazade) por volta do século 10. O nome que conhecemos só veio depois, com os árabes. Muito supersticiosos, eles acreditavam que números redondos atraíam coisas ruins. Passaram o nome então para As mil e uma noites. Porém, como o original do livro nunca foi encontrado, há versões diferentes para a história de Sherazade. O final, no entanto, é sempre o mesmo...


Cresci em meio aos contos de fadas, onde todas as meninas sonhavam com seu príncipe tal como a Branca de Neve, a Cinderela, a Bela Adormecida, etc etc, como elas, eu lia e escutava os contos dos sonhos de todas as menininhas, mas apenas uma desde sempre me encantou de verdade, a história da Sherazade, a história friza a conquista do coração do Sultão, mas a minha história com Sherazade,friza a beleza de quantas mortes foram evitadas, e o lado belo da consequência do quê a inteligência e o carinho podem alcançar.

domingo, 13 de setembro de 2009

Objetivo do Blog

Sobre o Blog

Que ler faz bem, todo o mundo sabe. Mas como é que a gente fala sobre isso com as crianças? São os pais ou a escola que têm que se preocupar com isso? Se forem os dois, como escolher um livro bom? A literatura infantil é encantadora - em vários sentidos - mas a variável quantidade de títulos disponíveis nas livrarias deixa qualquer um sem saber por onde começar. E existem tantas outras formas de iniciar as crianças na literatura. Aqui falaremos sobre tudo isso e muito mais.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Para Refletir


" Não sei..
Se a vida é curta ou longa demais pra nós
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido
Se não tocamos os corações das pessoas...
Muitas vezes basta ser :
Colo que acolhe
Braço que envolve
Palavra que conforta
Silêncio qye respeita
Alegria que contagia
Lágrima que corre
Olhar que acaricia
Desejo que sacia
Amor que promove...
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida!
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa,
verdadeira, pura... enquanto durar!
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina..."
Cora Coralina

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Ler e Compreender textos


Se é lendo textos que se aprende a compreendê-los, precisamos assegurar que as práticas de leitura ocorram desde a Educação Infantil. Mesmo quando ainda não conseguem ler com autonomia, as crianças aprendem sobre os procedimentos de leitura e a estrutura composicional dos diferentes gêneros escritos, e começam a desenvolver estratégias.
A seleção dos gêneros a serem mais trabalhados em sala de aula é uma decisão importante. Como diferentes gêneros textuais Têm suas especificidades, não podemos pensar na compreensão leitora como uma competência global, em que o aluno transfere para novos gêneros textuais o que aprendeu com outros. Portanto, cabe avaliar a compreensão daqueles gêneros cuja leitura os alunos tiveram oportunidade de praticar.
Para compreender textos escritos, precisamos desenvolver estratégias de leitura. O ensino que praticamos tem, então, o propósito de ajudar os alunos a, progressivamente, tornar-se autônomos na realização de diversas operações. Como: localizar informações explicitamente apresentadas nso textos, apreender o tema ou o sentido global de um texto, deduzir o significado de palavras e expressões, fazer inferências sobre informações apresentadas nas entrelinhas, usar conehcimentos prévios para formular e checar hipóteses, etc.

sábado, 29 de agosto de 2009

Para gostar de ler


Para gostar de ler
O desafio é tirar os nós dessa relação tumultuada entre o ser humano e a leitura, que envolve prosa, poesia, escola, obrigação, prazer. Você já sabe que ler é importante. Mas como fazer para seu filho descobrir isso?
Cristiane Rogerio e Marina Vidigal

Sentir gosto, ouvir, conhecer o frio e o quente, cheirar, ver. O escritor e cartunista Ziraldo acha que ler e escrever deveria ser encarado assim, como um dos sentidos do ser humano. 'Poder escrever o que sente e entender o que lê é tão importante quanto', afirma. E ele não está falando de alfabetização, de juntar sílabas, saber pronunciá-las e entender do que se trata. Mas, sim, do efeito de ler, ser surpreendido, refletir depois, querer contar para os outros. 'O livro infantil desperta o gosto pela leitura', diz o cartunista. Tanto nas crianças quanto nos adultos.
E por que a leitura não pode dar prazer à criança, como assistir à TV, falar no MSN, ouvir iPod e jogar no computador? O verbo 'precisar' pode ser uma explicação. Dificilmente ele se dá bem com o substantivo 'prazer'. Pois um tem obrigação embutida, o outro, escolha. Imagine se obrigássemos as crianças a comer chocolate ou pipoca, jogar futebol, dançar, dar risada...
Por mais esquisito que pareça, prazeres precisam ser apresentados. Você precisa ter acesso, provar e gostar, ou não. Por que as crianças preferem outras atividades, em vez de ler? Será que elas têm livros disponíveis? Há algum adulto - aquele ser que criança adora imitar - por perto delas que ame livros? Se você sabe que livro é importante mas se perdeu nos argumentos, continue a ler esta matéria. Você já se deu conta do que há no mundo da literatura? Ele nos dá abrigo, refúgio, medo, conforto, mais dúvidas, novidades, frio na barriga... É lá que redescobrimos que não somos máquinas: temos sentimentos - bons e ruins. O mundo da leitura é tão rico que as crianças vão querer ler tudo e ficar com gostinho de 'quero mais'. E uma boa notícia: como todo bom hábito, é melhor que seja desde cedo, claro, mas nunca é tarde para começar.

Tecnologia contra a nostalgia da leitura


25/06/2009
Biblioteca Municipal teve uma queda de 30% no movimento a partir de 2008

Estudantes redescobrem a importância da biblioteca
Há tempos, as bibliotecas foram os únicos meios disponíveis para que os estudantes executassem suas pesquisas escolares. Atualmente, com o advento da internet, o movimento nesses locais de atenção concentrada e silêncio caiu razoavelmente.
Em Três Lagoas, os funcionários da Biblioteca Pública Municipal “Rosário Congro” sentem essa queda dia-a-dia. Segundo a coordenadora da biblioteca, Dalva Aparecida Catanante, de 2005 até o momento houve queda de aproximadamente 30%. “A internet não pode ficar de fora nas pesquisas atuais, mas os livros ainda trazem mais detalhes que enriquecem os trabalhos escolares. Os trabalhos executados por meio das enciclopédias obrigam os estudantes a praticarem a leitura. Consequentemente, eles tem que fazer os resumos, ajudando também na ortografia. O interessante é mesclar a pesquisa na internet e os livros”, explica.
Atualmente, cerca de 200 pessoas entre estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio e candidatos a concursos ou vestibulares ainda freqüentam a biblioteca. “A maioria dos estudantes comparecem à biblioteca para fazer pesquisas e trabalhos a pedido dos professores”, diz Dalva, afirmando que esse incentivo é muito importante para o desenvolvimento intelectual da juventude.
Dalva enfatiza que, além de conhecimento, a biblioteca promove a integração entre os estudantes. “Geralmente as tarefas executadas na biblioteca são em grupos. Isso faz com que os alunos troquem idéias, experiências e discutam o assunto do trabalho. No entanto, a internet deixa o estudante isolado do mundo social e faz com que ele crie seu próprio mundo, o ‘virtual'”, analisa. A facilidade de adquirir um computador pessoal contribuiu ainda mais para a redução no fluxo de pessoas entre as estantes dos livros.
Informática
Para modernizar a Biblioteca Municipal e facilitar as pesquisas atuais, a coordenadora informa que será implantada uma sala de informática com 11 computadores e acesso à internet. A instalação da “Biblioteca Virtual” está prevista para julho ou agosto deste ano. “A navegação será restrita às pesquisas, principalmente a assuntos da atualidade”, destaca.
Depoimentos
Laurien Leslie Souza (15), também do 9º ano, diz que pelo menos uma vez por semana comparece à biblioteca para fazer empréstimos de livros de literatura. Ela prefere fazer seus trabalhos na biblioteca. “Com a internet as pesquisas tornam-se mais práticas e rápidas, mas normalmente desviamos o foco da pesquisa entre Orkut e o MSN”, completa.
Larissa Natali, também do 9º ano, diz que foi uma descoberta muito interessante fazer as atividades na biblioteca. “Além de aprender mais, foi a única vez que conseguimos fazer um trabalho de equipe”.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Conheça iniciativas de incentivo à leitura na capital



Uma pesquisa do Ministério da Cultura aponta que o brasileiro lê, em média, um livro por ano. Índice considerado muito baixo, já que o país está entre os oito maiores produtores de livros do mundo e possui quase 80 mil bibliotecas públicas, escolares e comunitárias. O MGTV (25/08/2009) mostra duas iniciativas, na capital, que querem mudar esta realidade.
Para pegar livros emprestados na Estação Central do Metrô é preciso fazer um cadastro. Basta apresentar uma cópia da carteira de identidade, do CPF, uma foto 3 x 4 e um comprovante de residência. É preciso levar os documentos originais. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 11h às 20h. O prazo para a devolução dos livros é dez dias.

Bibliotecas comunitárias da região metropolitana:

- Biblioteca São José de Calasanz - bairro Maria Gorete – (31) 3504-3648
- Biblioteca do Lajedo - bairro Céu Azul – (31) 3433-5065
- Biblioteca Luciano Carlos Brandão - bairro Alípio de Melo – (31) 3474-8390
- Biblioteca Monteiro Lobato - bairro Novo Lajedo - (31) 9918-1412
- Biblioteca da Associação Beneficente Jeová Jiré – (31) 3496-3094
- Biblioteca do Comupra - Ribeiro de Abreu - (31) 3435-6754
- Biblioteca Maria das Graças de Paiva Menezes - bairro Tupi – (31) 3435-5697
- Borrachalioteca de Sabará – (31) 3671-4910 / 3674-6550
- Biblioteca Brincante - Centro Cultural Maria Lívia de Castro – (31) 3378-8470
- Biblioteca Livro Aberto - Vila Presidente Vargas - (31) 3486-3049
- Biblioteca Anisia Silva - bairro Santa Luzia – (31) 3432-4131

Bibliotecas da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte:

- Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de BH - 3277-8651
- Biblioteca Regional Bairro das Indústrias - 3277-9176
- Biblioteca Regional Bairro Renascença - 3277-6052
- Biblioteca Regional São Cristóvão - 3277-6062
- Biblioteca Regional Santa Rita de Cássia - 3277-6437

terça-feira, 25 de agosto de 2009

5 Dicas para estimular a Leitura em casa


Com a gripe suína e a recomendação de não freqüentar lugares lotados, o ideal é buscar alternativas caseiras para se divertir com as crianças. Confira nossas dicas.

Entreter as crianças muitas vezes não é uma tarefa fácil. E com a recomendação de evitar lugares lotados por causa da nova gripe, é preciso criatividade. Então, por que não aproveitar esse momento e estimular ainda mais a leitura? Confira 5 dicas para tornar esse momento bem divertido.

1.Leia para – e com – as crianças. Escolha os livros preferidos delas (e os que você mais gosta) ou então, procure ideias por temas. Pode ser uma seleção com contos apenas para meninas (ou para meninos), de dar medo, com animais, como a Cristiane Rogerio, editora de Educação e Cultura da CRESCER, faz todas as sexta-feiras no nosso blog
Ler Pra Crescer.

2.Invente suas próprias histórias. Uma boa dica para estimular a criatividade é o jogo de cartões
A Fantástica Fábrica de Histórias para Crianças (Ed. Matrix). Você pode pegar o primeiro cartão com o início e estimular as crianças a continuar.

3.A história que vocês inventaram também pode se transformar em um
roteiro para teatro. Basta montar um palco improvisado, roupas diferentes e está pronto!

4.Outra ideia é inventar canções sobre o tema do livro ou recriar a história com
desenhos.

5.Chame seu filho para arrumar o acervo de livros em casa. E aproveite a arrumação para descobrir aqueles que não eram lidos há tempos.



Borboleta

Ler é como voar nas asas de uma borboleta...Vamos viajar juntos?

Qual a importância da leitura em sua vida?